Revista do NEFILLI

Núcleo de Estudos Filológicos, Lingüísticos e Literários – NEFILLI

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CONTO E ENCANTO

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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Edição Crítica de um poema de Políbio Alves: Perspectivas

 Profª. Drª. Bárbara de Fátima


INTRODUÇÃO
Políbio Alves, nome marcante da literatura paraibana da fase pós-moderna, citado em várias antologias da literatura nacional e também na literatura internacional, ainda é um autor pouco conhecido no Brasil. Todavia, sua produção literária é vasta e riquíssima: romances, contos, crônicas, discursos, cartas, poemas regionais com temática universal, sonetos, e traduções integram o seu acervo, que vem sendo pesquisado desde 1996 pelo Grupo NEFILLI - Núcleo de Estudos Lingüísticos e Literários da Universidade Federal do Tocantins, com o intuito de oferecer aos alunos e professores, cada vez mais, textos que correspondam à vontade do autor que é a de ser pesquisado e publicado em vida.
Esse desejo é corroborado pelo próprio empenho de Políbio Alves de que as suas publicações não apresentassem erros, ou seja, de que fossem ipsis litteris ao original entregue por ele.

O ESTILO POLIBIANO
E são, justamente, anjos e demônios que o leitor encontra nesse “inventário” de Exercício Lúdico; invenções & armadilhas, e que insistem em permanecer bem vivos em cada página de Políbio.
Íntimo dos desvãos da cidade de N. S. das Neves, o autor conduz o leitor através do labirinto de sordidez, de sonhos, de violência, de luxúria, de abandono e de solidão dos moradores da Ilha do Bispo e do Varadouro, com uma passagem por Várzea Nova. Não é o traçado urbano o que mais interessa. O mapa que se expõe é o da experiência cotidiana das criaturas. São criaturas confinadas em seus delírios e desesperos, no crime e na inocência, que circulam nas veias e artérias da criação de Políbio. Nessas páginas, o naturalismo cultiva o escatológico.
Estabelecendo cumplicidade com o receptor, o livro se abre com “Em segredo”. Em “Notas à margem”, a personalidade que assume a voz das narrativas divide com o leitor seu pacto literário. Fica clara sua relação com o Varadouro, seu território de eleição, habitado por seus fantasmas (“Vivos. Mortos”). Num texto que pode ser experimentado como veloz, pois se constrói de períodos simples e de frases nominais, subvertendo mesmo as regras da gramática, essa voz que escreve contempla criticamente as contradições e as hipocrisias provincianas e paroquiais de um mundo de horizontes estreitos. Longe de qualquer sugestão de tratado sociológico, a enunciação e o enunciado têm o mesmo sujeito. Portanto, o discurso confessional estabelece o ponto de vista do eu, que quer conduzir o visitante pelos becos e casarões de um mundo à margem da sociedade dita bem constituída. Muitos os cubículos sórdidos, marcados pelo odor de suor, de esperma e de sangue, que serão escancarados. Quem não tiver coragem ou tenha delicado olfato não deve ler/entrar; melhor é fazer de conta que a vida na cidade anda sempre nos trilhos da ordem e das boas maneiras.

O pórtico do livro, com as esclarecedoras “Notas à margem”, é uma armadilha da literatura de Políbio: avançando, o leitor torna-se partícipe da revelação. É impossível sair indiferente, depois de cumprido o percurso das páginas. As dores das criaturas de Políbio são dores universais: consomem os desesperados e os sonhadores de todos os quadrantes.

Quando saiu a primeira edição deste livro (1991), um crítico notou “o desprezo pelo enredo como suporte narrativo”. Acontece que a pressa da vida não permite a Políbio a leveza de alinhar episódios e estabelecer planos e tempos. A vida presente, os homens presentes (como disse o poeta) pulsam e exigem a voz que os presentifique a nossos olhos. Por isso, o autor esclarece: “Busco, no instante em que estou vivendo, o despudor matinal que habita a escrita. Desassossegando-a, de pronto.” Estrangeiro em sua própria aldeia, ele sabe que “fazer literatura por essas bandas é sobreviver a essa realidade que nos cerca e nos agride.” Dizendo-se “artífice prático”, confessa que “no espaço da folha em branco, me [se] planto[a] por inteiro.” Assim Políbio realiza seu projeto poético: vida e literatura são experiências viscerais para quem tem olhos de ver e discurso de libertação das conveniências.

O autor quer nos convidar a seguir os caminhos desse microcosmo. Com ele aprenderemos a driblar os tentáculos da inocência.

A OBRA - EXERCÍCIO LÚDICO: INVENÇÕES & ARMADILHAS

Exercício lúdico: invenções e armadilhas, o poeta deixa claro que vamos mergulhar no jogo de velar e revelar, de confirmação e negação, de aceitação e recusa, a que me referi no início, sabendo que a única saída é o poema. Ler Exercício Lúdico: invenções & armadilhas é folhear um inaudito Álbum de Família, anunciado no poema de abertura. O leitor, todavia, não encontrará exatamente “retratos” nesse álbum, pois o discurso lírico de Políbio, em insultuosa escritura, estará voltado para a humanidade, que, enquanto família, tem como traços de identidade a solidão, a perda, o desejo, o encontro, o gozo, a busca. Nesse álbum, os retratos são de intimidades, entrevistas mesmo Na antemanhã dos cúmplices ou denunciadas n’ a bermuda desbotada/ convulsa no armário. Discutindo seu próprio lirismo em momentos de metalinguagem exemplar, o poeta privilegia o banal e lhe atribui estatuto poético, e, assim, a escova de dentes, os cadarços, a bermuda desbotada ou a roupa lavada transmutam-se em matéria de pura poesia. Graças a esse expediente, Políbio pinta uma natureza-morta em “Perspectivas”, cuja mesa remete a cama, tanto quanto a devoração da salada é marcadamente erótica, em via-sacra de domingos/e aguerridos feriados.
Por falar em erotismo, e para não me alongar muito, destaco da segunda parte do livro “Cavalo de verão”: descoberta, encontro, em poucos versos que insinuam até que, em feliz aproveitamento gráfico, tudo se completa no interior de parênteses, em um jogo de ritmo que só o leitor ingênuo pode interpretar como cavalgada inocente.
Na verdade, o erotismo sugerido na primeira parte do livro explode em posse e em gozo na segunda parte, travestido em metáforas que emprestam à obra polibiana delicadeza e leveza, no trato do prazer carnal. Quando o texto bate forte como soco no estômago, seu tom naturalista se mistura com a angústia, e o Eu lírico pede desculpa pela crueza da situação, como em “Boy”. Se fosse levantar as isotopias da marginalidade, do pecado, da angústia, entre outras, encontraria como argumentar que, nesse livro, o prazer é marcado pela dor desse gozo que se diz maldito. Só para ilustrar, lembro expressões como solidão estática, noites de lobisomem, pasto rubro, precoces hienas, cruel desígnio, e, para não ir mais longe, destaco a fortíssima incesto, cujo sentido se amplia de forma intensa. Melhor do que qualquer crítica literária que eu possa cometer, disse o poeta em “Antes fosse mortal”: Somos agora o instante/o desespero, o vazio,// a cãibra, a febre/que reside no cio,//o esquivo, o restrito,/o testemunho, o maldito. Poeta querido, se seu Exercício lúdico: invenções e armadilhas é esse álbum inaudito da família humanidade, reserve uma página para mim, não só como sua leitora, mas também porque, apesar de tudo, sei como é bom lambuzar-se com o visgo caramelado (do doce de jaca, é claro!...), e bem sei que existe “O avesso de tudo”. Para terminar, o “Recado”: quem não quiser entrar nesse álbum que se vá, mas deixe os poemas de Lorca, os discos de Caetano - e a chave da porta.

O POEMA PERSPECTIVAS

O poema foi publicado no livro Exercício Lúdico: invenções & armadilhas, pela primeira vez em 1991. Ele apresenta-se em quatro testemunhos: um publicado em livro, dois publicados em revista, um em jornal e uma versão para o inglês.


CRITÉRIOS PARA A EDIÇÃO CRÍTICA DE PERSPECTIVAS

Para o estabelecimento crítico do poema Perspectivas foram seguidas as etapas preliminares de uma edição crítica: recensio, levantamento do número de versões; collatio, análise comparativa de todas as versões; eliminatio, eliminação das versões não autorizadas à reconstituição do texto crítico; stemma codicum, classificação em diagrama da relação e filiação existentes entre as versões e emendatio, interferência do editor quanto aos prováveis erros.
Durante a realização dessas etapas, foram estabelecidos alguns critérios que permearam a edição do poema, a saber:

a) Identificação das versões: as impressas, quando apresentam, foram identificadas através dos livros que as publica; as manuscritas e datiloscritas foram identificadas pelo próprio autor e entregues à pesquisadora do Grupo NEFILLI - Núcleo de Estudos Filológicos, Lingüísticos e Literários da Universidade Federal do Tocantins. Essa identificação consta na descrição do testemunho ou dos testemunhos; da classificação estemática, ou seja, do estema; e do aparato crítico.
b) Eliminação das versões não autorizadas: foi expurgada apenas a versão feita para o inglês, ficando para esse estudo os manuscritos e a obra publicada na sua primeira versão por ser a conhecida do grande público.
c) Escolha do texto base: para os textos com mais de um testemunho, o critério inconteste para a determinação do texto base é a versão mais recente saída das mãos do autor ou por ele autorizada;
d) Escolha da variante: nos casos em que Políbio Alves riscou uma lição e escreveu outra na entrelinha ou à margem, substituindo-a, essa será a variante a ser adotada. Quando o poeta escreveu várias alternativas para a mesma lição, riscando umas e não outras, a última alternativa será a variante adotada;
e) Apresentação das variantes: as variantes serão dispostas no aparato crítico em itálico e em negrito, em tipo menor do que no texto. Elas, em alguns casos, são seguidas ou precedidas pela invariante, sendo que essa vem em estilo normal, sem itálico e sem negrito;
f) Grafia do nome do poeta: foi mantida a grafia da época do autor na qual o texto foi publicado: Políbio Alves;

g) Nomes estrangeiros: foi conservada a grafia estrangeira utilizada pelo autor em itálico, exceção apenas para os nomes próprios.

ESTEMA DO POEMA PERSPECTIVAS

O







1ª                2ª                EC               TCV

onde: EC - Edição Crítica
TCV - Texto Crítico de Exercício Lúdico: invenções & armadilhas

NORMAS PARA A EDIÇÃO CRÍTICA DE PERSPECTIVAS.

A pesquisadora adotou as seguintes normas para a edição crítica de Perspectivas:
1- Reproduzir fielmente o texto de base.
2- Proceder à atualização ortográfica, quando for o caso:
- mantendo a grafia de Políbio Alves nas lexias e neologismos não dicionarizados;
- conservando os estrangeirismos como aparecem em Políbio Alves;
3- Proceder ao desdobramento das abreviaturas, assinalando-as no texto com letras em itálico.
4- Indicar as inferências no texto com auxílio de colchetes [ ].
5- Reconstituir a pontuação, conservando, de acordo com o texto de base, as linhas de ponto.
6- Restaurar as passagens onde o autor registrou erros óbvios.
7- Respeitar o seccionamento do texto de base, numerando os parágrafos, as estrofes, os grupos de versos de meio-versos e todas as indicações cênicas.
8- Registrar todas as variantes dos textos cotejados e os erros e falhas aí encontrados.


GLOSSÁRIO NA EDIÇÃO CRÍTICA DE PERSPECTIVAS
O pequeno glossário, integrante da Edição Crítica de Perspectivas, não tem como pretensão ser um guia semântico rigoroso e completo. Objetiva-se, com ele, esclarecer o sentido das lexias elencadas que apresentaram maior dificuldade, facilitando, dessa forma, a compreensão do texto. As lexias levantadas estarão dispostas em ordem alfabética, em seu estado primitivo, ou seja, não flexionadas. Nesses casos, a sua apresentação se dá em colchetes. Quando a forma primitiva consta do texto de base utilizado para a fixação do texto crítico, o uso dos colchetes será dispensado. Seguem-se às lexias:
1) a classificação gramatical correspondente, em sua forma abreviada usual: adjetivo=adj.; locução=loc.; substantivo feminino=s. f.; substantivo masculino=s. m.; verbo-v. , seguido de sua regência, t.= transitivo, d=direto, i=indireto, int.=intransitivo, p=pronominal;
2) a acepção;
3) O verso ou versos em que se encontra a lexia em tela, acompanhada de indicação, entre parênteses, do verso em que se acha.

COPIAR ALGUMAS PALAVRAS

AS MODIFICAÇÕES OPERADAS NO TEXTO DE PERSPECTIVAS.

As modificações efetivadas por Políbio Alves referem-se a SUPRESSÃO DE PALAVRA (66); SUPRESSÃO DE VERSOS e/ou SEGMENTOS FRÁSTICOS (20); SUBSTITUIÇÃO DE PALAVRA (40); ACRÉSCIMO DE PALAVRA (17); ALTERAÇÃO DE FORMA VERBAL (13); PONTUAÇÃO (09); GRAFIA (06); ORDEM DAS PALAVRAS (02); GÊNERO (02) e NÚMERO (01) DA PALAVRA; REFORMULAÇÃO DE EXPRESSÃO (02); ACRÉSCIMO DE FRASE (01).

Iniciemos pela SUPRESSÃO DE PALAVRAS.
Grande parte dessa supressão diz respeito à elipse das conjunções E, MAS e dos sujeitos das orações, sejam eles pronominais ou nominais. Quanto ao apagamento dos sujeitos das orações, este também denota a intenção estética do autor de evitar repetições desnecessárias e de poupar o texto de termos perfeitamente dispensáveis, uma vez que a própria situação lingüística não deixa dúvida sobre a identidade do sujeito. É interessante assinalar a preocupação do autor de expurgar certos adjetivos que, além de denunciarem a posição ideológico-afetiva do sujeito da enunciação, ferindo assim os anseios de objetividade perseguidos pelo autor, imprimem ao discurso um ethos bastante hiperbólico.

O mesmo, porém, não se dá quanto à SUPRESSÃO DE FRASES e/ou SEGMENTOS FRÁSTICOS. Este caso, reflete mais a preocupação do poeta com o enxugamento do texto, incidindo, assim, na economia lingüística defendida pelos modernistas e pós-modernistas.
A SUBSTITUIÇÃO DE PALAVRAS denota o intuito do autor de livrar o texto daqueles termos técnicos e clássicos, mostrando assim a preocupação com a PRECISÃO, com a palavra mais adequada ao contexto, a palavra exata. A substituição de palavras é também motivada pela vontade do autor de não incorrer em repetições.
O ACRÉSCIMO DE PALAVRAS, artigos (na maioria), pronomes, verbos ou substantivos, introduzidos ou recolocados no texto, uma vez que dele tinham desaparecido por erro ou falha de alguma edição.
Nas alterações ligadas à PONTUAÇÃO, em que se vê o esmero do autor em restabelecer vírgulas que foram suprimidas do texto, restaurando, assim, as pausas do discurso; o esmero de introduzir no texto indicadores grafêmicos, como o travessão, para melhor assinalar a mudança do sujeito da enunciação.

A pontuação de Perspectivas - mais copiosa do que parcimoniosa - costuma obedecer, e o faz quase sempre com muito cuidado, aos princípios canônicos vigentes.
Tratando-se de pontuação, que se deve considerar em Perspectivas como interpretatio do próprio autor (apesar de várias alterações, entre as edições, assinaladas no aparato crítico, que nem sempre significam aprimoramento), a atitude por nós tomada foi a de mantê-la como se encontra no texto base, salvo alguns casos de erro óbvio ou evidente, resultante, em geral, de descuido de revisão ou de falha tipográfica.

Registramos alguns exemplos de divergência de pontuação entre a edição anterior do romance e a 2ª edição, - divergência que não foi objeto de restrição de Políbio Alves, no exemplar por ele corrigido e modificado, para a edição definitiva de sua obra.
A preocupação com a GRAFIA dos termos é outro exemplo desse trabalho artesanal do escritor. Na busca de melhor refletir a linguagem oral, o autor suprime fonemas como em “para” , que passa a “pra”.

Constituem, ainda, provas da minuciosidade polibiana as modificações concernentes à ORDEM, ao GÊNERO e ao NÚMERO das palavras, bem como à REFORMULAÇÃO de expressão, em que se tem, respectivamente: a transposição dos pronomes SE e O da posição enclítica para a proclítica, evitando dessa forma efeitos acústicos não muito agradáveis.
São alterações, portanto, em que se nota a atenção do autor dividida entre o emprego correto dos tempos verbais, a simetria da construção e a busca do tempo mais adequado à poesia. O tempo que melhor transportasse e envolvesse o poeta.

Diante, pois, de todas essas modificações operadas em Exercício Lúdico: invenções & armadilhas, não se pode deixar de reconhecer, apesar do classicismo e cientificismo em que ainda se encontra vazado o texto, o espírito pós-modernista que orientou o autor, não apenas na elaboração do poema, mas, principalmente, nos momentos posteriores em que, pacientemente, refaz por várias vezes a escritura de seu texto.

Trabalho, no entanto, que só nos foi possível detectar devido à colação dos textos que tivemos de fazer, juntamente com outros pesquisadores, para elaboração da edição crítica de Exercício Lúdico: invenções & armadilhas.
Daí acharmos oportuno concluir nossa apresentação enfatizando a relevância das edições críticas para melhor compreensão de uma obra, da sua construção estilística e, sobretudo, da evolução estética do seu criador.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
A edição crítica ora em curso neste trabalho não é definitiva, trata-se apenas de uma tentativa de edição crítica do poema Perspectivas de Políbio Alves. Por que uma tentativa? Porque não há edições críticas definitivas, pois toda edição crítica é uma obra aberta, sujeita a alterações. Segundo Spina (1994) “qualquer edição crítica representa, sempre, uma tentativa de restauração de um texto, provisoriamente definitiva enquanto não surjam outras, naturalmente baseadas em novos achados ou em diferentes perspectivas metodológicas, que possam lançar novas luzes sobre o original”.
Assim sendo, esta edição poderá sofrer alterações caso sejam encontradas novas versões, principalmente se essas contiverem interferências do autor e, sobretudo, se essas alterações estiverem compreendidas no período entre a escritura da primeira versão, ou seja, a manuscrita, e a que foi publicada em 1989.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

ALVES, Políbio. Perspectivas. In: Exercício Lúdico: invenções & armadilhas. João Pessoa: Edições Ler, 1991.
ALVES, Políbio. Perspectivas. In: Catálogo da produção poética impressa nos anos 90. Vol. I. Rio de Janeiro, Editora Blocos, 1995.
ALVES, Políbio. Perspectivas. In: Sociedade dos Poetas Vivos. Vol. II, Rio de Janeiro, Editora Blocos, 1992.
ALVES, Políbio. Perspectivas. In: Correio das Artes, João Pessoa, ano 93, n. 96, 25 fev. 1993.

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